"Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia."
Dumbledore

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Mundo Preto e Branco

   E se a única forma de se manterem conectados, fosse através da dor dela? Ainda assim valeria a pena? E se só ela fosse sofrer, ainda assim seria justos?

   Sem ele perceber, ela abdicou de muito, ela abriu mão de tanto que só de imaginar seus olhos se enchem de lágrimas. Ela aceitou entrar num jogo em que não há perspectiva de vitória, ela concordou com uma brincadeira que só irá feri-la.
   Tudo isso em nome de um sentimento sem nome e não reciproco. Todo o esforço em favor de uma pessoa que nem ao menos se importa co a existência dela. Por que ela continua? Porque ela sabe da existência dele, ela sente e ela age mesmo que as atitudes a torturem.
   Ela, finalmente, cumpriu seu destino. Abandonou tudo e entrou num planeta sem cor, num labirinto preto e branco!



Depois escrevo melhor, estou sem inspiração e sem tempo, mas precisava escrever isso hj!

domingo, 7 de outubro de 2012

Mais uma bonequinha para a coleção!

Ela só queria dar um tapa na cara da Fulana, mostrar a Fulana que a amizade delas era o que mais importava. Por que todo esse ciúme? Qual era o sentido de agir como se tivesse 5 anos? Bom, ela aguentou firme! Manteve-se próxima com cautela da Fulana e do Ciclano. Estava pisando em ovos!
Ninguém entendia, mas o sentimento dela ia além; além de toda aquela paixonite de ensino médio; além de toda aquela briguinha inútil de sexos; além de toda aquela confusão com tantos nomes envolvidos.

Ela conhecia a dor de abrir mão dos seus sentimentos pelos outros, e sabia como era ruim quando alguém passa por cima de você para ser feliz! Ela lembrava bem das noites passadas em claro, só ela e as lagrimas. Lembrava de se sentir só porque seu sentimento não podia ser compartilhado. Todas essas péssimas experiencias de vida insistiam em atormentá-la, toda a dor e a angústia. E a promessa que nunca faria ninguém se sentir assim!

Se as pessoas pudessem lê-la, talvez vissem tudo isso, mas pessoas não leem mente; a Fulana não lê mente; o Ciclano não lê mente. E por isso, ninguém sabia de tudo isso. As pessoas continuavam a tratá-la como se a qualquer momento ela fosse trai-los.

E aos poucos ela passou a se guardar, a se esconder, a não demonstrar. Ela foi se transformando na bonequinha de plastico que não tem lágrimas, nem raiva. Ela estava mudando e voltando a se esconder no seu próprio mundinho paralelo a tudo e a todos.


Por favor, não permitam que ela se torne mais uma Barbie nessa juventude de plástico. Não deixem que ela se esconda atrás de um sorriso que não reflete de verdade o que ela sente!