"Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia."
Dumbledore

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia na boate em Santa Maria

Eu quero de verdade escrever alguma coisa sobre a tragédia em Santa Maria, mas por mais que eu tente não sai nada. Eu gosto de escrever como um processo de entender e assimilar os acontecimentos a minha volta, por isso tenho textos mencionando várias tragédias, como se dessa forma eu conseguisse compreende-las.
Mas, dessa vez, me vejo travada, olhando a tela em branco. Me falta palavras para descrever tamanha injustiça, vidas tiradas tão cedo.
Nós, jovens, temos a ideia ilusória de que a morte está distante, demorará para chegar. Por esse motivo, somos imprudentes no transito e na vida. Vivemos sempre a toda a velocidade, afinal é umafase da vida que passa rápido e nós temos que aproveitá-la por completo.
Mas então, uma tragédia como a da boate em Santa Maria acontece. O choque e aquele sentimento de injustiça parece que vai se aninhando no nosso coração. Um dos primeiros pensamentos é: mas eles eram jovens, universitários,tinham uma vida toda pela frente. Sim, eles tinham e de súbito foi tirado deles.
Isso me faz refletir, a vida não é um bem que temos posse sobre, ela é mais como um empréstimo, um dia mais cedo ou mais tarde nos pedirão de volta.
Enquanto lia as noticias, meu pais disseram:
_Imagina se fosse você! Nós longe, lendo uma noticia dessas e não sabendo de nada. Eles não fizeram nada de errado, eles só saíram para se divertir e nunca mais voltaram.
Eu comecei a imaginar e percebi que essa tragédia me afetou de um jeito diferente porque mais do que qualquer coisa poderia ser eu. Talvez em um lugar diferente com pessoas diferentes, mas poderia ser eu ou algum amigo.
Então, acho que só preciso agradecer a vida, esse presente alugado que em algum momento terei que devolver.
Estou rezando pelas vitimas, para que elas encontrem a paz, e suas familias, para que encontrem consolo, mesmo que não exista.
#ForçaSantaMaria

:'(

Por fim, acabei escrevendo um texto. Ou joguei meus pensamentos no teclado, não sei

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Parabéns, Lu *----*

Hoje, estou quebrando um "pacto" do meu Blog. Eu prometi que não citaria nomes ao escrever textos em homenagem a pessoas especificas que pertencem a minha vida. Mas como dia antes de ontem foi aniversário de uma das minhas melhores amigas e eu resolvi escrever. (Na verdade, eu comecei escrever no dia 23, mas estava sem inspiração, então estou continuando)

Bom, então ai vai rs:

No dia 23, uma amiga linda e muito muito importante para mim completou 18 aninhos. E eu queria deixar estampado aqui no blog como ela é importante para mim, então contarei a nossa história.
Nos conhecemos no primeiro ano do ensino médio, nós caímos no mesmo GT (Grupo de Trabalho) na primeira etapa (trimestre). Nesses três meses iniciais acabamos nos tornando próximas, por uma feliz coincidência do destino, nós gostamos de trabalhar juntas e meio que nos completávamos: ela tinha as ideias loucas e eu era a menina pé no chão.
Na segunda etapa, ela me escolheu para estar novamente no GT dela, assim passamos mais 3 meses trabalhando juntas. Esse segundo grupo foi bem mais complicado, tivemos muitos desentendimentos no grupo, mas as brigas só nos uniram mais, ao fim da etapa nós eramos um trio (eu, ela e a Lari) ao invés de um grupo de 5.
Por fim, na terceira etapa não participamos do mesmo GT, mas fizemos alguns trabalhos juntas (Aquele vídeo sobre Dom Casmurro, grupo de química). Mas o ano acabou e as salas se desfizeram.
Todavia, não sei se opção dos professores ou do destino, nós caímos novamente na mesma sala. Dessa vez nos tornamos um quarteto (eu, ela, Gui e Carina) e futuramente mais gente se agregou (Fran, Kell, Bruna Helena, Dir) e assim nós terminamos o nosso segundo ano, no qual fizemos todos os trabalhos que não foram sorteados juntas (Reading, Décadas, Alternativas - durante um tempo-, Trabalho de espanhol e outros que não me lembro)
Estudamos na mesma sala do Pré-Engenharia e fizemos muitos dos trabalhos juntas (só não fazíamos juntas quando não era permitido)
Assim, chegamos ao terceiro ano, agora em salas diferentes, mas continuávamos um grupo. Algumas pessoas foram agregadas, outras sairam e outras continuaram, assim nosso grupo final se transformou numa fusão de grupos, mas esse grupo que passava os cafés juntos era constituido por Zé, Lari, Nana, ela, eu, Carina e algumas pessoas que se agregaram ao longo do tempo.
Porém, hoje, não tem mais colégio para passarmos os cafés ou os minutos depois do simulado. Acabou a época de esperar na porta das salas os outros saírem, não pego mais Pão para ela, nem sorteio meu Todinho. Mesmo sem toda a convivência diária, o que sinto por ela não mudou nadinha e é por isso que estou muito feliz por ela.
Lucilene, PARABÉNS! Tudo de bom para você que seus 18 anos sejam incríveis e maravilhosos e que eu esteja muito presente neles.
Lu, creio que é isso que eu queria dizer! Eu de verdade espero passar muitos carnavais com você, porque juntas nós fazemos loucuras e não sentimos vergonha disso. Eu adoro esse seu jeito louco de ser!
Eu te AMO, amiga <3 e espero que a sua vida seja plena e cheia de bençãos de Deus.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"Prometo que estarei aqui!"

Você se lembra daquela noite fria e chuvosa de junho?
Naquela noite, você me viu destruída pela primeira vez. Juro que pensei que você fugiria quando percebesse o real estado em que eu me encontrava, mas você não o fez. Você aguentou firme, mesmo quando parecia que minhas lagrimas nunca secariam. Você me abraçou e me deixou molhar sua camisa com toda a minha decepção e sofrimento.
Naquela noite, você me ninou em seu colo e me afagou até que os soluços se transformassem numa respiração suave. Eu nunca havia sentido tanta dor na vida e você me falou que o maior sofrimento que existe é quando morre um sonho e, infelizmente, meu sonho estava morto.
Na manhã seguinte, eu acordei no seu colo. Meus olhos estavam inchados e vermelhos e minha blusa estava toda amarrotada. Sentia o meu corpo reclamar por ter dormido no chão, me desvencilhei de seus braços e te olhei. Você parecia um anjo, dormiu encostado na parede, sentado no chão duro e frio, seus braços deveriam estar formigando porque eu dormi em seu abraço, sua jaqueta estava nos meus ombros e percebi que você estava arrepiado de frio.
Foi nessa manhã, depois de te levar ainda meio dormindo até o sofá e te cobrir com uma manta só para te acordar com um beijo e o café pronto, que você me prometeu que nunca me abandonaria. No momento, não consegui te mostrar o quanto aquelas palavras foram fundamentais para mim. Foram elas que eu usei de apoio para a minha escalada de volta a vida cotidiana.

Todavia, dois meses se passaram e eu já estava quase completamente recuperada, eu consegui seguir em frente. Mas a palavra seguir em frente tinha significado diferente para nós dois, enquanto eu lutava para me manter de pé todos os dias e buscar algo para me apoiar, você simplesmente começou a se afastar.
Então você escolheu a noite passada, exatos três meses do incidente. Você arrumou suas malas e, sem pensar duas vezes, foi embora. Você não olhou para trás, não me pediu desculpa, não me explicou seus motivos, não quis conversar. A única coisa que você me permitiu fazer foi gritar, enquanto você atravessava a porta. E a minha única frase foi: Você prometeu!
Ao ouvir isso, você parou, apenas por um instante. Abaixou mais a cabeça e se foi sem deixar um novo endereço.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Algumas mudanças no dia

Hoje, eu me senti forte, não aquela força brutal necessária para te esquecer. Nesta manhã, eu possui uma força mais sutil, delicada por assim dizer; a força necessária para não me quebrar à simples menção do seu nome. Talvez, eu esteja exultante demais com um pequeno detalhe, mas foi tão bom!
Eu acordei e não senti aquela tristeza esmagadora que a sua ausência me causa, não pensei em te mandar um sms desejando um Bom Dia, nem te ligar para dizer que eu já estava acordada e senti saudade, como se você ligasse para isso.
Mais tarde, eu te vi online no Facebook, por instinto, eu quis fechar a página com medo do que aquele circulo verde poderia causar em meu peito. Então, parei. Abri sua janela, já magoada pela minha provável recaída  Porém, eu iniciei o texto dizendo que eu não senti a força brutal. Não, meu objetivo de hoje não foi te esquecer, acho que a ideia era mostrar que eu sou capaz de não ruir.
Sendo assim, eu escrevi um OI :), mas não fui corajosa suficiente para apertar o ENTER. Fechei os olhos novamente. Eu preciso me concentrar. Mesmo se você fosse um idiota comigo, hoje não me machucaria tanto. Vai saber quando me sentirei assim novamente!

 _Visualizada às Sab 19:32 

Prendi a respiração. Idiota (TIC)! Não idiota (TAC)! Idiota (TIC)! Não idiota (TAC)!
E então, você simplesmente me respondeu.
Talvez eu esteja fazendo tudo errado de novo. Fechar os olhos para apertar o Enter? Se eu tivesse realmente seguido em frente como você sugeriu, eu não precisaria fazer isso.
Mas a conversa estava fluindo! Nada de respostas atravessadas ou indiretas ou patadas.
Eu voltei a agir daquela maneira de quando comecei a falar com você, voltei a falar todas as minhas respostas e comentários em voz alta, porque era quase como se voltássemos no tempo. Eramos apenas dois amigos de novo, rindo das bobeiras e escrevendo bobeiras cada vez piores rs
Mas eu sei que eu não posso voltar no tempo. E a cada mensagem que eu enviava, uma parte de mim prendia a respiração, esperando que você voltasse a ser o idiota que andava sendo. Acho que vou sair! Agora, ele resolveu me ignorar! E quando as esperanças acabavam, você respondia. Como se soubesse que meu folego estava acabando.

Lendo esta parte, dá até para imaginar que a força da qual falei no inicio era uma mentira. Eu também pensei isso. Descartei essa hipótese  pelo simples fato que em algum momento da conversa, eu desisti de prender a respiração, eu cansei de contar os segundo no estilo bem-me-quer-mal-me-quer. Engraçado como simplesmente não sei em que momento isso ocorreu, só sei que ocorreu.

Você não é mais aquela droga na qual me viciei no passado. Você voltou ao posto de amigo, sob vigilância constante, claro. E eu posso voltar a ser aquela menina que eu era quando te conheci, sem tanta dor, sem tanto sofrimento.
  

sábado, 12 de janeiro de 2013

A Culpa é das estrelas

Acabei de terminar o melhor livro que já li até hoje, não o mais bem escrito, nem o mais engraçado, nem o mais longo. Simplesmente o melhor, aquele que traz a mais bela mensagem de um jeito que quebra qualquer barreira que possuamos dentro de nós. Eu li "A culpa é das estrelas" (John Green)

Não me inspirei na historia de amor de Hazel e Augustus, apesar de ser bonita. Nem esperei não viver todos os infortúnios das personagens. Muito menos fiquei tocada pela personagem possuir câncer. São apenas detalhes rs.

O livro me fez escrever também devido a um detalhe, ele conseguiu me tocar, não de um jeito romântico. Ele fez mais, ele quebrou algumas paredes que eu não sabia existir e apesar de ser, profundamente, triste; ao final do livro não há tristeza.

O autor não apenas nos conta uma história, ele nos ensina uma lição.

Recomendo a todos como um daqueles livros que é necessário ler antes de morrer. Então leiam, e desfrutem dessa estranha sensação de estar numa terceira dimensão.

O.k.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mudança no BLOG

OK, sei que já escrevi hoje, mas queria deixar marcado a mudança no  Layout do Blog rs

Ano novo exige algumas mudanças rs. Como não tenho permissão para pintar meu cabelo, não tenho um estilo para mudar e estou proibida de fazer qualquer alteração radical no meu corpo, eu achei que o blog é um bom simbolo de novidade para mim.

Então, cá está xD

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013

Eis que se passou o primeiro dia de um novo ano! Já se passou aquela euforia imediata de ter a chance de começar tudo de novo, agora é hora de começar a cumprir as metas que fazemos todo inicio de ano:
*Começar a academia
*Engravidar
*Emagrecer
*Estudar
*Sair do Facebook
*Casar
*Ter filhos
*Esquecer aquele idiota
*Arrumar um emprego
*Aposentar
*Ir para a faculdade
(sei lá, as possibilidades são imensas rs)

Depois da emoção do momento, precisamos por os pés no chão e lutar pelo que pedimos ou desejamos. Ai sim, esse é o minuto que torna o ano um NOVO ano. Quando cada um toma uma atitude que mude o presente, isso faz com que seja um recomeço.
Particularmente, adoro recomeços! Eu não gosto de mudar, mas quando o faço,tudo o que espero é um recomeço. Algo que me de esperança, que me de novas possibilidades, em que eu possa cometer novos erros rs
É isso! Amanhã, provavelmente, eu iniciarei meu ano!
Desejo a todos que comecem rápido, afinal são apenas 365 dias!