Porém, está na hora de contar uma novidade para essa sociedade de ignorantes, eu não dependo de você, se faço o que faço é por mim, seguindo a minha cabeça. Se vou para festas e bebo e danço e me divirto é porque eu gosto disso. Não preciso te provar nada e você sabe disso tão bem quanto eu.
Essa história de escrever o certo e o errado em uma pedra me irrita, não gosto de nada definido, nada cravado, nada imposto. Ajo pela minha cabeça, pelos meus princípios, não aceito imposições.
Você sabe como eu sou, não sei viver sem acreditar na vida. E não vejo nada de errado em sair, curtir, beber, afogar aquilo que me magoa, estrangular aquilo que me irrita mesmo que seja por pouco tempo.
Chega dessa história, quero me sentir livre de você, dos outros, de mim. E se preciso me entregar a noite para que me sinta assim, ótimo eu vou fazê-lo por que prefiro ser considerada errada por beber e sair do que viver como uma santa mas encarcerada no meu próprio corpo.
Ei, não se chateie, não estou fazendo nada ilícito, eu não dirijo nem sã, quanto mais bêbada. Não uso nenhuma droga ilegal e nem fico por ai vivendo na promiscuidade.
Eu só quero viver e esquecer aquilo que me impede de ser feliz. Talvez o problema seja o que cada um considera certo e errado, mas ai eu já não posso controlar.
Então, só essa noite não faça sua ladainha, ok. Eu não vou ouvir nem atender, não gasta saliva. Prometo que se alguém perguntar, eu digo que você falou tudinho e que eu sou a rebelde que estou agindo em oposição àquilo que você disse. Afinal, entre nós dois, já sabemos que eu não dependo de você, muito menos ajo em sua função. E fim!
Agora, acho melhor eu ir, vou chegar atrasada na festa!
Esse texto foi sugestão de uma amiga que pediu para não ter o nome divulgado. E a intenção dela é só mostrar às pessoas o outro lado!