"Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia."
Dumbledore

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Merry Christmas!

Pensei em zilhões de textos para escrever, a maioria permanece no meu rascunho esperando. Não sei direito o que mais eles permanecem lá, como se para me lembrar que alguma coisa falta (neles ou em mim). Queria ter escrito antes, ter escrito mais, mas, não sei, faltou palavras. Queria, de verdade, ter escrito antes sobre o natal, porém mesmo atrasada quero dedicar a esse feriado umas palavrinhas tolas.



Natal... Esse já foi meu feriado favorito, sabia?
Quando eu era mais nova, eu contava os dias para chegar o natal e nem era por causa de presente. Eu adorava porque o clima natalino é maravilhoso, porque é a época de milagres em que tudo pode acontecer. Eu ia na missa e nem me importava de ficar mais de duas horas de pé, afinal pelo espirito natalino vale qualquer sacrifício. Essa era a minha inocente cabecinha de 5 anos de idade. Quando eu não via defeito em nada, quando tudo era perfeito e tudo nesse dia se resumia a família e tradição.
Mas, adivinhe, isso mudou e mudou muito. Eu vi desmoronar diante de mim tudo aquilo que eu considerava ideal, vi pessoas desprezarem e ignorarem esse feriado e para uma menina de 6 anos ou mais isso é muito grave. ¨Teve um natal em que tudo se estilhaçou! Quando deu meia noite, a família toda não estava presente. As horas passaram e os ausentes não apareceram. Acho que não tenho palavras para descrever como isso me destruiu por dentro, foi como se nada fosse real. Se existisse mesmo um espirito natalino, essas pessoas teriam vindo! Levou-me alguns anos e muitas cicatrizes para entender que espirito natalino não consegue superar os problemas dos adultos.
Finalmente, entendi. Da pior maneira, da forma mais cruel, senti na pele que espirito natalino não muda tudo, que a vida não pode ser um comercial de natal da Coca-Cola. De repente, vi um lado ruim das pessoas e a minha fé no feriado foi se extinguindo. Percebi que até para o bom velhinho existem limites e que todos os problemas não desaparecem no natal.
Esse ano, eu fiz as coisas um pouco diferentes. Não esperei aquela emoção que há anos não sinto quando chega o natal, não quis que tudo fosse perfeito, muito menos que todos estivessem presentes, porque eu aprendi que não importa o tamanho do problema quem quer estar perto vai estar, quem não quer, simplesmente, não vale o sentimento. Esse ano não toquei músicas de natal, na verdade, meu rádio tocou Clarice Falcão a noite inteira. Acho que assim foi melhor, quando não se espera a perfeição; não doí ver as coisas serem imperfeitas.
Não, esse natal não foi como eu esperava, mas isso não quer dizer que tenha sido ruim. né?
Enfim, Feliz Natal atrasado para todos!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Talvez - Clarice Falcão



Talvez, se eu fosse menos louca, se não fosse quem soca desesperadamente sem parar um travesseiro branco, se eu seguisse em frente, se eu não fosse propícia a visualizar a gente rolando do barranco, quem sabe, você não chamasse a polícia.
Talvez, se eu não tivesse um troço lá dentro da barriga que eu sinto que está dançando a dança da garrafa, e que nunca se cansa, e que é uma girafa, quem sabe, eu não estivesse num fundo do poço.
Talvez, se o mundo desfocasse, e só se visse a gente, e todas as pessoas que sobrassem fossem meros figurantes; se a vida decidisse mudar de roteirista e o gênero trocasse de repente num instante, quem sabe, a gente podia ser protagonista.
Talvez.

Senhoras e Senhores, Clarice Falcão e sua incrível habilidade de me entender mais que eu mesma me entendo. Outro dia, elaboro um texto para tentar como essa música me toca. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Voltei, voltei

(Fonte: Na imagem)

   Hoje, resolvi retomar coisas antigas, na verdade, retomei meu tumblr (http://sheisgottolovenobody.tumblr.com) e pensei muito nesse blog. Afinal, antes ele era minha vida, eu mal conseguia respirar se não escrevesse aqui. Todos os dias eram novas ideias, novos textos. Mas, esse ano, as coisas mudaram e passei a visitá-lo raramente, passei a deixar vários textos incompletos no rascunho esperando um dia que eu tivesse inspiração suficiente para deixá-lo realmente bom.
   É, eu abandonei o que antes era um vício para mim. Por que fiz isso? Resposta simples. Eu não sei em que momento, mas passei a ter medo de me expor e isso me transformou. Eu me tornei uma pessoa bem diferente daquela que estampava esse blog. Passei a esconder tudo o que sentia, o que queria, o que doía; passei a fazer a mesma cara de paisagem diante de todos, me transformei numa pedra fria sem reação.
Incrível o que o medo e a necessidade de aceitação faz com as pessoas. Porque ninguém quer alguém que demonstre seus sentimentos nesse mundo de concreto, as lágrimas enferrujam o metal das máquinas que regem as relações interpessoais desse mundo caduco.

   "Pois aquele garoto que ia mudar agora assiste a tudo em cima do muro" (Ideologia - Cazuza)

   Quem diria que hoje eu entenderia tão bem essas palavras. Porque, no fim das contas, eu, que tanto disse odiar o mundo dos adultos e viver como a eterna criança sem essa obrigação de não ter sentimentos, agora, estou aqui sentada vomitando as palavras porque elas tendem a não sair.
   E, adivinha, essa nova eu tem horror aos textos que eu escrevi, a forma como eu me expus, a tudo que revelei nesse blog. Parece até duas pessoas diferentes, mas acho que eu prefiro ser a primeira. Ela é menos rancorosa, menos triste, menos séria, menos cheia de problemas, ela é menos coisas complicadas e eu estou realmente cheia de coisas complicadas. Quero coisas fáceis, risos fáceis, abraços fáceis, troca de olhares fáceis. Chega de tanta regrinha para conviver socialmente.
   Querendo chegar a isso de novo, creio eu que tentarei retomar o blog, pois as ideias nunca pararam de surgir na minha cabeça, a necessidade nunca me abandonou. Foi só o medo que me dominou e preciso aprender a conviver com ele, né.
   Talvez a temática mude, talvez a escrita mude, talvez, não sei. Vou só deixar rolar e ver aonde isso me leva.
   Aos que tiveram paciência muito obrigada e minhas sinceras desculpas por ter ficado tanto tempo longe.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Passado

Muita água já passou
Muita lágrima já passou
Muita dor já passou
Muita gente já passou

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A vida em pedaços menores

Detalhes...
No fim, nossas vidas não passam de um monte de detalhes acoplados formando grandes cenas. Um detalhe pode mudar tudo. É o detalhe que entrega o assassino, é o detalhe que seduz, é o detalhe que impressiona, é o detalhe que destrói tudo dentro da nossa cabeça.
Sim, o detalhe tem o poder de fazer anos parecerem horas e fazer todo um passado distante e já extinto escondido no fundinho da mente retornar em um rompante. Tão insignificante quanto arrebatador, detalhes constroem e destroem e decidir qual faceta ele terá está muito além da nossa capacidade física e psicológica.
Tenho medos desses detalhes que nos assombram impetuosamente, esses que nos impedem de fechar os olhos de noite e que causam tanto reboliço aqui dentro que se torna necessária uma faxina daquelas completas. E faxina que inclui interior, exterior, psicológico e material para assim pensar em dormir novamente. Esses que são capazes de nos fazer acordar logo cedo para limpar o guarda-roupa, doar as roupas que não usamos e nos livrarmos de toda essa "velharia". Não satisfeitos partimos para as lembranças afim de deletar aquilo que nos assombra junto com aquela foto de um antigo amigo que hoje não fala com você, e haja paciência: é foto queimada, carta rasgada, aquele papel de bala que você guardou para lembrar-se do dia que conheceu seu melhor amigo, nada escapa das garras de uma mente atormentada por detalhes. Triste é saber que ainda não acabou, por fim, cansados e furiosos porque picotar as recordações não afugentou nosso novo "amiguinho" partimos para a mudança pessoal, ou seja, cortar o cabelo, mudar a cor do cabelo, mudar de estilo, por brinco, fazer uma tatuagem, qualquer coisa capaz de nos fazer sentir diferente como se assim fossemos nos livrar do detalhe que nos aflige. Quando conseguimos fazer isso percebemos que não adiantou de nada, só serviu para assustar as pessoas que estão próximas, porque a mudança só nos satisfaz se for bem radical e muito maluca. Então vem a última fase, e finalmente enveredamos em fazer aquela mudança interior e assim nós resolvemos apagar aquela lembrança que ficou guardada tanto tempo no fundo do cérebro, encarar aquela dorzinha que está sempre cutucando no lado esquerdo do peito, nos livrarmos de alguns demônios que continuam a nos rondar, nos conciliarmos com aquela situação que ficou entalada na garganta.
Assim, depois de todo esse processo muitas vezes doloroso, o qual nem todos chegam ao fim, nós conseguímos deixar morrer aquele detalhe que tanto nos assombrou, que nos tirou noites de sono. E, olhando para trás nem era grande coisa para ter causado todo o estrago que causou.
Afinal a vida é feita de detalhes, alguns nós percebemos desde o início, alguns nos pegam de surpresa, outros são parte do processo de amadurecimento, mas no final são apenas detalhes, coisas pequenininhas que não deveriam ter a capacidade de nos torturar.

Apenas detalhes!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Das coisas que sinto saudade

O primeiro sinal de que entramos no mundo dos adultos é o NUNCA MAIS. Nada mais doloroso do que o primeiro Nunca Mais a algo realmente maravilhoso. E, consequentemente, depois vem a saudade. Algumas vezes em ondas com momentos de calmaria seguidos de pânico por estar se afogando nesse mar de dor e saudade; ou ela pode aparecer como um eterno zunido no ouvido, o tempo inteiro ali suave ao fundo, mas capaz de enlouquecer; ou ela pode parecer um rio com sua correnteza sempre te arrastando sem parar um minuto se quer, sem paz. A minha parece mais como um zunido no mar rs, ela está sempre ali em cada detalhe, no jeito como todos agem, na forma como as pessoas se tratam, nos gostos, nos atos; em alguns momentos suporto, já em outros estou me afogando.
Tudo se deve pela intensidade do sentimento. Sinto saudade porque aquilo que vivi me marcou profundamente, porque em lugar nenhum eu pude ser tão eu e saber que era aceita, porque lá não senti pressão para mudar, porque naquele aquário eu estive protegida de todo mal e fui feliz.
Eu sinto saudade da turma como um todo, até mesmo das pequenas rixas. Sinto falta da minha galera, daquelas pessoas maravilhosas que me entendiam, me aceitavam e ainda compartilhavam do mesmo gostos que eu. Na verdade, sinto falta daquela irmandade que só encontrei lá em que não havia má interpretações para abraços, cabeças no ombro, colo, carinho, beijo no rosto, cafuné isso só significava aquilo que são realmente sem duplo sentido nem nada do tipo. Difícil é agora lembrar que alguns atos no mundo real podem ser mal interpretados.
Quero de novo a minha vida lá com as cantorias na rampa (quero me reunir com meus amigos para cantar 5 a seco, Marcelo Jeneci, 2ois, Tiê e saber que ninguém me olhará esquisito porque eu escuto essas músicas). Quero as conversas, os papos mais malucos num curto espaço de tempo (isso inclui as tentativas de descobrir as onomatopeias corretas, contar 20 vezes a mesma história do carnaval e ouvir alguém dizer "nossa, esse carnaval foi bom mesmo hein, já tamos em junho e continuamos falando sobre ele", tentar ter um papo sério e acabar chorando de rir por alguma piada idiota). E nada mais gostoso para iniciar o dia do que receber aquele abraço maravilhoso de BOM DIA isso inclui receber 3 vezes um "Bom Dia Caipirada" (Quero os meus abraços de volta seja aquele apressado porque a linha chegou atrasada e já tocou o sinal, ou aquele que a pessoa sai correndo de braços abertos lá da sala de armários, aquele abraço meio desajeitado na fila para o café só porque eu sou carente e gosto de abraços, abraço de boa sorte antes do jogo no interclasses, abraço de Bom Fim de Semana porque para a gente um fim de semana é muito tempo sem se ver, abraço de Boa Prova, abraço dado a toa o tempo todo).
E se tem algo que me faz fala no dia a dia são as piadas internas e aqui vai alguns exemplos para matar a saudade: Existem pessoas que tem pandas dormindo nos seus estômagos, outras que assistem aula de biologia assim :O , têm pessoas com música de trilha sonora "quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos seus resolvem se encontrar" ♪, algumas até tentam destruir a infância alheia inventando mentiras sobre personagens de quadrinhos e, para não me alongar mais, tem gente que tem uma lanchonete. Mais legais do que as piadas internas são os apelidos: pato, pastel, pão de queijo, salamandra, arara azul, indiano, biscoito, bolacha, bernardo/benedito, abelha, girafa, tinta, alface, cachorrão que não comparece e tem outros.
São tantas as lembranças, as festas mais malucas organizadas de um dia para o outro banhadas a pão de queijo e batatinha, os recadinhos, os sorrisos, as lágrimas. Sinto falta de tudo.
E é tão libertador sentir saudade! Durante muito tempo, quis ser a forte aquela que seguiu em frente sem lamentar o passado, então fui escondendo essa saudade dentro de mim por que eu queria começar de novo. Só que fiz mais do que isso, sem querer fui me afastando daqueles que amo e que viveram tudo comigo afinal eu estava apavorada, com medo de que tudo fosse diferente e um pouco de vergonha por ter parado no tempo enquanto as pessoas seguiram. Ainda me sinto deslocada, mas eu cansei de esconder daqueles que amo que eu sinto falta do que a gente viveu.
Então esse texto é uma declaração de amor e um pedido de desculpa. Eu não quis me afastar, eu não quis sumir, foi inconsciente, foi medo. Então, se vocês me desculparem eu quero consertar tudo, matar a saudade e viver com vocês ao meu lado mesmo que seja um lado meio longe.

Ps: todas essas palavras não significam que não estou gostando de onde estou. Ao contrário, encontrei pessoas maravilhosas lá, amigos que quero também ter ao meu lado sempre. Uma coisa não interfere na outra. Tenho sorte de ter passado por dois lugares muito especiais!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bochechas coradas

Ela olhou para os lados e envergonhada percebeu que andara mentindo para todos. Aquele discurso lindo e não verossímil de não se arrepender do passado, sim, agora ela se tocara é uma mentira das grandes, porque olhando para trás ela lembrou alguns arrependimentos. Mais triste que isso, ela lembrou de um nome, um nome o qual é dono de boa parte de seu remorso, o qual ela, hoje, deseja não ter conhecido, o qual se esconde num profundo buraco do cérebro e quase nunca é lembrado.
Pode-se dizer até que a pobrezinha sente vergonha de admitir que o conhece ou talvez ela tenha vergonha de assumir que em algum momento de sua vida aquele pedaço de nada com roupas lhe pareceu atraente. É, provavelmente é isso. É ruim se arrepender de ter vivido, mas ela está com esse sentimento entalado. Porque gastar tanto tempo e energia com alguém tão desprezível? Os questionamentos se formavam em sua mente e ela aos poucos foi corando pela vergonha de um dia ter se dito "mulher de pato". Nem pato, nem planária, nem qualquer outro animal bizarro.
É, minha jovem, parte do processo de crescer é se envergonhar do passado.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Mais um desses encontros casuais

See me nervously pulling at my clothes and trying to look busy
And you're doing your best to avoid me
The Story of Us - Taylor Swift

A missão recebida era simples, eu tinha apenas que chegar até o supermercado da esquina comprar meu chocolate e voltar para a minha casa. Todavia, quando abri a porta já me arrependi dessa ideia, ele estava passando no meu portão no mesmo instante. Não podia voltar nem nada do tipo. Mantive a cara de paisagem e cumprimentei.
Incrível não, seguimos praticamente o mesmo caminho e nem ao menos nos olhamos de verdade. Ele repentinamente achou o chaveiro a coisa mais interessante; eu comecei uma briga mental comigo mesma. E a música descreveu exatamente o que aconteceu, por que ele realmente fez o seu melhor apenas para me evitar. Como se isso fosse resolver de alguma forma essa situação.
Sempre pensei que fossemos mais maduros que isso, mas agora quando o vejo só sinto vontade de sair correndo, ir me esconder. E eu não sei porque chegamos a essa situação. Nós dois fomos tão adultos e práticos no início, sabíamos exatamente o queríamos e até onde iríamos. Agora, somos duas crianças daquelas que tem medo de crianças do sexo oposto.
Podem me chamar de iludida, mas nunca imaginei que chegaríamos a esse ponto. Po***, nos conhecemos desde pivetes! Será que ele não podia ter sido menos babaca? Assim, talvez, não teríamos chegado a esse nível de idiotice. Me vejo quase como que atuando num teatro escroto e não curto esse papel ridículo.
Enfim, segui o caminho decidida. Se ele entrasse no supermercado eu seguiria em frente. Nunca me comportei assim na vida, mas tal qual qualquer ser humano evito aquilo que me desagrada. E percebi que ele me desagrada, ele me faz sentir mal. Creio que causo o mesmo efeito nele, então para que lamentar sobre o que eu perdi?
Eu fiz uma escolha a um tempo atrás, não sabia muito bem quais seriam as consequências, mas mesmo assim eu as aceitei. Então, apesar de ter escrito mais esse texto-desabafo, eu entendo que ações e reações fazem parte da vida e se o preço que preciso pagar pela minha decisão for esse, ainda acho pequeno.
Sinto muito, mas acho que ele não vale o esforço de tentar mudar algo. Acho que continuaremos seguindo esse pedacinho da música até que a gente esqueça o que aconteceu. E só isso !

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lição nº1

Engraçado como as coisas acontecem na vida, não?
Quando o conheci, ele parecia o mais bobo dos meninos. Não me encantei pelo seu sorriso, não adorei o estilo do cabelo e não tivemos um encontro super ao acaso como todos descrevem o inicio de um relacionamento. Na verdade, estava predisposta a detestá-lo, estava estressada e tenho certeza que ele não se encantou por mim. Sim, isso foi totalmente fora do padrão.
A questão é que nunca me encantei pelo jeito como ele me olha e acho que isso faz com que meu sentimento seja mais real do que os outros que tive, afinal não houve idealização, não houve mitificação. Desde o início conheço seus defeitos, sei as manias que me irritam e sei aquilo que eu gosto. E mesmo que hoje estejamos distantes um do outro eu ainda me lembro todos os dias das coisas boas e ruins. Essa é a minha maneira de garantir que não o idealizarei porque todas as vezes que o fiz só me machuquei e dessa vez eu quero que seja diferente.
Então todas as manhãs, eu lembro-me daquele jeito irritante que ele tem de mexer a cabeça, mas também me lembro da maneira como ele segura a minha cintura e me faz perder a respiração.
Talvez essa nova situação em que me encontro seja a minha chance de aprender a gostar de alguém e a agir quando eu descubro que gosto.
Logo, acho que devo agradece-lo por isso mesmo que ele não saiba nem do que estou falando rs

Obrigada ^^

domingo, 9 de junho de 2013

Sozinha no meu quarto, tomada por pensamentos

Perder a fé na humanidade, nada tão duro nem tão cruel. Chega a causar uma dor que pesa nos ombros e escorre pelos olhos.
Se não tenho fé naqueles que me acompanham e em mim, em quem terei? Quem será a criatura que carregará nas costas o fardo da minha fé? Não sei se sem fé naquilo que vivo posso continuar caminhando. Um passou, dois, tudo parece tão mais doloroso quando não há nada para se apoiar nem mesmo aquela sementinha de esperança cultivada no coração parece disposta a germinar, mesmo as melhores pessoas parecem te dar as costas. Mas, eu sei, sei que não foram elas que se afastaram, sei que fui eu que me distanciei; distanciei-me por medo porque a ausência de fé causa medo.
Perder a fé nos homens é como se algo morresse dentro de você, como se, lentamente, esse algo fosse perdendo a cor, o brilho até que chegasse o momento, assim de repente, que você não conseguisse mais sentir a respiração e um silêncio fúnebre tomasse conta de você. 
Agora, como levantar todas as manhãs com esse silêncio que me toma o corpo, inunda o estomago e se enrosca no coração?

Reflexões profundas sobre Verde Musgo

Descreveram-me usando uma cor: Verde musgo!
Fiquei algumas horas tentando desvendar porque essa cor, no fim, quando já havia desistido entendi!

Verde Musgo!
E a primeira coisa que me vem à cabeça é uma floresta bem ao estilo da descrita por Stephenie Meyer, bem escura sombria, apenas uma fresta de luz ilumina um ponto qualquer, tudo tudo coberto de verde, mal se vê o marrom dos caules.
Agora, o que isso diz sobre mim?
Diz muito!
Porque essa imagem que descrevi transmite-me dois sentimentos diversos. Ao mesmo tempo que sinto a paz do ambiente, o silêncio, a solidão que, às vezes, preciso, o refugio, o contato com a natureza, a harmonia, como se lá eu fosse inteira e completa; eu também sinto o medo, o sombrio, a dor, o perigo a espreita, a fuga, a solidão que, às vezes, não quero, o exílio, o desespero, como se estivesse lá porque não tenho mais lugar no mundo.
Eis que assim me descrevo como sou, sempre andando numa corda bamba. Sou tão instável quanto o vento, num momento, demostrando toda a sua ira, em outro, demonstrando toda sua calma e amor. Talvez eu seja mesmo, uma eterna briga entre furacões e brisas, entre ondas e marolas, entre tempestades e chuvisco. 
Nunca sei o que sinto, muito menos trago aquele equilíbrio emocional que muitos esperam. Sou intensa e incompleta e nunca imaginei que uma cor pudesse me traduzir tão bem. Verde musgo, a cor que possui tantas leituras, aquela que encontramos no exato equilíbrio entre o medo e a paz, o abandono e a necessidade de solidão, entre o sol e as árvores.
Pois é, talvez eu seja um completo verde-musgo, uma equilibrista perdida do seu circo, um fenômeno da natureza irado e amável ao mesmo tempo. Uma incompleta bipolar!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

As falsas mudanças da vida

Então, ela deu um passo, ou melhor O passo.
Mudou sua vida, transformou tudo. Por um momento piscou aturdida sem saber ao certo onde era céu onde era terra. Foi engatinhando com medo de levar um tombo, não conseguia ver aquilo que estava debaixo de seus joelhos. Assim foi se locomovendo, se esfolando, se machucando, sem ver um palmo a frente ou a baixo dela. Era como andar no nada.
De súbito, bateu em algo. Não era uma parede nem um poste, era uma pessoa. Não sabia ao certo se essa estava tão perdida quanto ela. Porém, em seu profundo desespero, se agarrou àquela criatura. Continuou o percurso, seguindo aquele que o destino havia posto em seu caminho.
Mas, o tempo a deixou corajosa, quis se esticar, quis abrir os braços, quis por os pés no chão e andar tal qual um ser humano. A primeira tentativa foi como um bebê que tenta andar pela primeira vez e se espatifou no chão. Na segunda, deu um passo. E assim conseguiu levantar-se e andar.
Sua altura lhe permitiu ver além da nevoa que a cegava quando engatinhava. Percebeu tudo a sua volta, sua profunda mudança não foi tão grande assim. O cenário estava mudado, mas a situação ainda era a mesma. Aquele a quem seguia era igual ao outro que a tinha causado essa mudança.
Ao perceber tamanhas semelhanças, trilharam por seu rosto pequenas gotas de mar que caiam de seus olhos. Não queria mudar de novo, não queria a solução de nenhum problema. Só quis fugir.
Acabou por se enterrar numa gruta que escondia em si mesma, onde permanece com medo do sol, de mudanças que a levem ao mesmo lugar e do destino com todo seu humor negro.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Confusão

Cansada, perdida, entregue a uma dor que é minha e de todos e de ninguém.
Confusa, cega em minha miopia. Estirada na contra mão do trafego, viva, morta, nem eu sei.
Gelada, não sei se devido aos sentimentos ou se devido ao frio que me envolve que me cerca.
Dor. Não, talvez seja só uma sensação estranha que não sei definir.
Estou aqui, não estou.

A montanha-russa continua de sentimentos, de realidades nem ao menos sei
Somente sei que agora me encontro envolta no preto, no negro, no rubro, no sangue
Envolta? Palavra errada. Envolta, consumida, enterrada, presa, morta.
Paradoxos, metáforas, verdades mentirosas.

Tudo confuso, nessa vida que mistura presente e passado em uma só história

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Desabafo sobre pessoas mesquinhas

Hoje, senti nojo daquele lugar, não devido a alguma questão física. Senti nojo por causa das pessoas com as quais convivo lá. É incrível que todas caibam num mesmo lugar tamanho o ego de cada uma. É ridículo pensar que se preocupar com o outro é considerado bobeira. Pelo amor de Deus, o mundo não está localizado no umbigo de ninguém. Não importa quanto dinheiro você tenha, você não é dono do mundo, está na hora daquelas pessoas aprenderem isso.
Não é piada nem brincadeira, o egoismo mata sufocado; num gás tóxico que só você é capaz de inalar. É no mínimo uma baita contradição que esses "cultos senhores" queiram profissões que seja necessário se dedicar ao próximo. Eu nem sei se no mundo deles existe próximo, deve ser apenas "eu e eu + eu *eu, não esquecendo de mim"
Sinceramente, se essas pessoas de mente pequena que não são capazes de imaginar nem uma ou duas décadas a frente serão nossos médico, advogados, engenheiros, professores, etc, tenho medo do futuro. Não quero viver para ver o que esse senhores do dinheiro com o mundo no umbigo farão desse misero planetinha. Acho que nem vou por um filho no mundo para não sofrer com o egoismo desses que um dia eu tentei alertar, mudar e até combater. Mas, não consegui!
Bom, se o futuro do nosso país depender desses "senhores letrados e estudados" os quais conheço estamos muito ferrados, o país será um caos. Teremos uma repulsão devido aos tamanhos dos egos, só tenho dó de quem for obrigado a viver com eles.
Por fim, uma música para refletir.

OU NÃO

Se uma caneta cair nesse instante aos seu pés e algum satélite a esmo essa imagem captar
Tenha absoluta certeza de que amanhã ela vai figurar nas páginas das redes sociais, em mil reprises nos telejornais, impressa em um flyer que você recebe num bar ou na pilha de emails a encaminhar
Mas, depois - amanhã - nunca mais

Olhe bem, veja o degelo das calotas do desdém que abriu pandora
E agora pode ser por mal ou ser por bem, planos pra depois do vendaval

Yes, we can suave na nave sem vacilo e sem vintém
E não tem trave embora, agora, o trem da história já partiu, ache sua própria condução

Pois agulha nunca vai faltar para injetar mais caos no caos
Ou não

Olhe só, o nanodesespero de voltar ao pó
E a macroeconomia cheia de indecências cambiais para engradecer os campeões

Onde estou arroba Deus que me dê forças ponto com
E até os fodidos da cabeça sabem recitar de cor que de muito antes vem o nó

Mas, enquanto o ocidente cai, ficam para nós questões vitais, tais:

Será que vai chover agora?
Deitar e dar um rolê lá fora?
Trepar ou ver Tv de peignoir?
Pra já ou no cartão sem juros?
Com mel, gelo e limão ou puro?
Comprar um novo apê ou um all star?


Esse vídeo  falta a primeira parte que é falada/cantada pelo Vini, mas resolvi transcrevê-la mesmo assim porque acho importante.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=l8TLLPodh7I#!
Esse é o vídeo completo, mas é mais longo :/

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Diante do seu precipício

Nós estávamos conversando e, do nada, me percebi diante daquela cratera que existe no lugar do seu coração. Joguei uma pequena pedrinha lá, talvez uma sementinha, alguma informação boba sobre a minha vontade de praticar aquele esporte que eu amo mas ninguém valoriza ou sobre a necessidade que estava sentindo de mudar um pouco os meus hábitos. Foi algo pequenino, quase insignificante, mas me surpreendi com a resposta.
Eu continuei lá, esperando ao menos o barulho que a pedrinha faria ao tocar aquele chão tão distante. Eu nem cheguei a ouvir o barulho, mas começou uma chuva de pedras vindas do buraco e para completar o show você lançou uma pedra de toneladas, e eu em choque não consegui correr. Acabei esmagada pelas suas criticas, por todas as coisas ruins que você insiste em falar o tempo inteiro.
Eu tentei levantar algumas vezes, mas o poder que você tem sobre mim é imenso e você sabe disso. Sabe também que metade das atitudes que tomo são para te agradar e a outra metade é para te irritar mesmo, afinal os filhos são assim, não?
O que você não entende é que, mesmo em doses homeopáticas, as suas criticas, o seu desprezo, as suas falas negativas me machucam muito. Só elas já são capazes de me derrubar, mas você vai além e lança algo que não apenas me derruba como também me prende no chão. E eu sei que enquanto você estiver atirando eu não serei capaz de levantar, nem sei se depois conseguirei.
Então, mesmo que para você não pareça crítica ou você realmente acredite na sua desculpa esfarrapada de "estar só me alertando" não faça mais, não me prenda no chão para me impedir de voar, porque em algum momento essa corrente que me prende a você se quebrará e no dia que isso acontecer, eu não sei quão machucada sairei desse "relacionamento". Enfim, apesar de tudo isso, eu gostaria que soubesse que te amo.


domingo, 28 de abril de 2013

Sem ladainhas, ok?

Sei que não é assim, sei que dessa maneira não resolverei nada, sei que esse alivio que procuro é passageiro. Sei de tudo isso, afinal decorei suas ladainhas. Mas você continua repetido-as como se adiantasse alguma coisa, né? Acho que você só faz isso para sua consciência, você não está pensando no meu bem. Na verdade, acho que você está mais preocupado com aquilo que dirão sobre você, aqueles pensamentos maldosos sempre com a ideia que você me abandonou, que você é o culpado.
Porém, está na hora de contar uma novidade para essa sociedade de ignorantes, eu não dependo de você, se faço o que faço é por mim, seguindo a minha cabeça. Se vou para festas e bebo e danço e me divirto é porque eu gosto disso. Não preciso te provar nada e você sabe disso tão bem quanto eu.
Essa história de escrever o certo e o errado em uma pedra me irrita, não gosto de nada definido, nada cravado, nada imposto. Ajo pela minha cabeça, pelos meus princípios, não aceito imposições.
Você sabe como eu sou, não sei viver sem acreditar na vida. E não vejo nada de errado em sair, curtir, beber, afogar aquilo que me magoa, estrangular aquilo que me irrita mesmo que seja por pouco tempo.
Chega dessa história, quero me sentir livre de você, dos outros, de mim. E se preciso me entregar a noite para que me sinta assim, ótimo eu vou fazê-lo por que prefiro ser considerada errada por beber e sair do que viver como uma santa mas encarcerada no meu próprio corpo.
Ei, não se chateie, não estou fazendo nada ilícito, eu não dirijo nem sã, quanto mais bêbada. Não uso nenhuma droga ilegal e nem fico por ai vivendo na promiscuidade.
Eu só quero viver e esquecer aquilo que me impede de ser feliz. Talvez o problema seja o que cada um considera certo e errado, mas ai eu já não posso controlar.
Então, só essa noite não faça sua ladainha, ok. Eu não vou ouvir nem atender, não gasta saliva. Prometo que se alguém perguntar, eu digo que você falou tudinho e que eu sou a rebelde que estou agindo em oposição àquilo que você disse. Afinal, entre nós dois, já sabemos que eu não dependo de você, muito menos ajo em sua função. E fim!
Agora, acho melhor eu ir, vou chegar atrasada na festa!




Esse texto foi sugestão de uma amiga que pediu para não ter o nome divulgado. E a intenção dela é só mostrar às pessoas o outro lado!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

De janeiro a janeiro - Nando Reis

Acho que a Estreia das músicas será muito bem representada por Nando Reis, não?

Não consigo olhar no fundo dos seus olhos e enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar. As varias fases e estações que me levam com o vento e o pensamento bem devagar.
Outra vez, eu tive que fugir, eu tive que correr pra não me entregar. As loucuras que me levam até você me fazem esquecer que eu não posso chorar.
Olhe bem no fundo dos meus olhos e sinta a emoção que nascerá quando você me olhar. O universo conspira a nosso favor. A consequência do destino é o amor, para sempre vou te amar.
Mas talvez você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar que o meu amor não será passageiro te amarei de janeiro a janeiro até o mundo acabar.


Falando sobre o blog

Gente, para eu conseguir manter o blog mais ativo, eu decidi que vou postar também trechos de músicas, pequenos texto e outros. Assim, eu posso atualizar o blog durante a semana no pouco tempo que tenho disponível e os textos maiores ficam para o fim de semana mesmo, ok?
Obrigada ^^

domingo, 14 de abril de 2013

Pequena Homenagem ao meu irmão

Temos pessoas em nossas vidas que estão sempre aqui, sempre próximas. Nunca pensamos na possibilidade de nos afastarmos então vem o tempo e nos separa. E doí, doí, doí muito. Mas é preciso aprender a deixar ir.

Você está aqui, sorrindo, brincando, me irritando. É estranho, nunca pensei na possibilidade de você ir embora, mas eu sei que um dia você vai. É para isso que estamos lutando, não?Para irmos embora, construirmos nosso futuro e finalmente conhecer a vida.
Sabe, as despedidas causam em mim uma dor estranha, tenho medo do futuro e de como as coisas serão dai pra frente. Afinal, apesar das nossas brigas, você sempre foi meu exemplo a ser seguido. Desde pequenininha quero ser igual a você, quero que as pessoas falem de mim como falam de você, quero ser tão inteligente e tão foda quanto você. Acho que nunca te disse isso antes, mas irmãos são assim, certo?
Enfim, eu sei que você não está partindo hoje, nem amanhã. Mas os recentes acontecimentos me fizeram pensar que esse dia vai chegar, não?
Eu não consigo me imaginar estudando naquela sala sem você, mesmo que eu odeie o fato de ser sempre só a "sua irmã". Sei lá, acho até que é bom ser irmã de alguém que as pessoas consideram tanto, mas é horrível saber que nunca serei igual a você. E é extremamente doloroso pensar que eu nunca consigo ver esse lado que as pessoas veem, porque somos irmãos e estamos sempre agindo como irmãos.
Bom, mas esse texto é pra dizer que estou aprendendo a te deixar ir, mesmo que isso me apavore e eu tenha medo do futuro sem você por perto, sem o meu exemplo. Mas se a sua felicidade se encontra num lugar longe daqui, então, com o coração partido, eu quero que você vá. SEJA FELIZ! Conheça o mundo, aproveite a vida e realize o seu sonho! REALIZE SEU SONHO!
No fim, eu também estarei por aí, perdida nesse mundo, buscando a minha felicidade. Mas você sabe, eu vou estar sempre esperando algum contato seu, uma mensagem, um telefonema... qualquer coisa para que não nos percamos de nós.
Obrigada, por ser meu irmão! Boa parte das realizações que consegui na minha vida foi graças ao seu exemplo. Então, me perdoa se eu não sou aquela irmã que você pedia para a mãe quando pequeno rs. Eu sempre quis ser alguém que você gostasse e se orgulhasse, mas somos irmão e é meio difícil alguém admitir que se orgulha do outro, né?
Veja meu exemplo, estou escrevendo aqui ao invés de dizer essas palavras para você rs.
Mas saiba quando você for, só te desejo toda a felicidade do mundo!

Uma maneira covarde de dizer ao meu irmão tudo aquilo que está entalado na minha garganta essa semana e que por medo, covardia, teimosia e magoa eu não consegui falar pessoalmente.
Enfim, eu sou a irmã mais orgulhosa do mundo por ter meu irmão como irmão.

domingo, 24 de março de 2013

O tempo cura tudo. Será?

Desculpem-me pela demora. A vida anda corrida, voltei para a aula, dedicação total! Eu não deixei de escrever só tava sem tempo para postar, logo tenho muitos textos prontos para serem postados :)



Me disseram que o tempo me curaria de você, que ele deixaria sua lembrança menos dolorosa. Mas quanto tempo é necessário para que eu pare de sonhar com os seus beijos? Por quanto tempo mais evitarei os lugares que íamos juntos? Será que ainda demorará para você parar de controlar a minha vida, mesmo involuntariamente?
Você quebrou suas promessas e com isso espatifou meu coração. Por que não me disse que agiria assim? Se você tivesse avisado, eu teria me precavido, teria colocado minha armadura, teria me afastado, teria escondido meu coração no estômago...Ou no figado, qualquer lugar para evitar que você chegasse até ele.
Mas você não falou nada. Você permitiu que eu me apaixonasse, me apegasse e, então, deu o golpe final. E agora, mudo minha rota para não passar na sua rua, na frente da sua academia, atravesso a rua para não passar ao seu lado.
Eu sei que você andou perguntando para as minhas amigas porque eu nem olhava mais na sua cara, está ai a resposta. Eu não superei você! Eu sei que já faz tempo e que quando nós terminamos eu demonstrei aceitar super bem, porém doeu e muito e eu escondi toda aquela dor pra você não ver. Afinal o que prevaleceu foram os laços anteriores, ou pelo menos era o que se esperava. E para podermos tentar ser amigos eu precisei fingir que estava tudo bem.
Acho que meu teatro feriu seu ego, porque foi você que desapareceu. Só para depois voltar para a minha vida, quando eu já não precisava mais fingir. Você retornou dos mortos e junto com você todo esse sentimento que um dia me disseram que sumiria com o tempo.
Talvez só o tempo não consiga apagar sua memória de mim, talvez sua lembrança seja forte demais para algo tão frágil como o tempo. Talvez eu precise de um remédio mais forte, de uma intervenção cirúrgica. Por que você já não é mais um resfriado, você é um câncer.
Você se tornou a MINHA doença, o mal que eu preciso me livrar. Você é um tumor que eu preciso retirar para ser saudável de novo. Você é infeccioso demais, mortal demais para ser curado pelo tempo!

sábado, 9 de março de 2013

TAG - Um parenteses no Blog :)

Eu fui convidada a responder uma TAG indicada pelo blog Uma Dose de Café Pingado (Blog muito lindo, super recomendo).


1- Por que decidiu criar um blog?
Eu decidi criar o blog para ter um lugar em que meus amigos pudessem ler meus textos e eu não perdesse as folhas escritas ou o arquivo digital como já tinha acontecido muitas vezes antes. Já tinha alguma experiência com blogs anteriores que não deram certo, então eu nem tinha pretensões de que esse fosse durar.


2- De onde surgiu a ideia do nome?
O nome do Blog foi baseado na minha vida, porque sou muito tímida e quieta e meus textos mostravam um outro lado de mim, uma menina sem medo de demonstrar seus sentimentos e experiências


3- Quem são seus blogs que mas inspiram?
São dois: Isso Não É um Diário e Uma Dose de Café Pingado


4- Há quanto tempo tem seu blog?
Quase dois anos :O


5- Qual sonho você já realizou e qual ainda quer realizar?
Um sonho já realizado foi estudar no Colégio da Embraer, no qual os alunos são selecionados por um vestibulinho. Um sonho que ainda quero realizar é passar na Escola Politécnica da USP São Paulo *O*


6-  Quais são seus livros e filmes preferidos?
Livros: Saga Harry Potter, A Culpa É Das Estrelas e As Vantagens de Ser Invisível; Filmes: Saga Harry Potter rs, Batismo de Sangue (no sentido Histórico) e A Onda (para reflexão e entendimento da história) e alguns outros rs, os meus filmes preferidos variam de acordo com meu humor haha


7- Quando está sem ideia o que faz para conseguir manter o blog?
Quando estou sem criatividade, costumo publicar textos antigos que ficam salvos no rascunho


8- O que faz no seu tempo livre?
No meu raro tempo livre, eu escrevo, leio, ouço música, mexo na internet e jogo Vôlei e Hand :D


9- Gosta de escrever ou prefere falar de outras coisas?
Eu adoro escrever, não sei viver sem escrever. Eu entendo o mundo através da escrita


10- Quem são seus ídolos?
Bruninho (Vôlei), Alexandra Nascimento (Handebol), Cazuza (devido à poesia -> Eu comecei a escrever inspirada no Cazuza, então não julguem rs), meus pais e meu irmão mais velho. Na verdade, tem outras pessoas, mas esses já estão representando bem a categoria rs


11- Deixe um recado pros(as) blogueiros (as) iniciantes:
Bom, acho que não tenho muito o que falar, mas eu só posso dizer que é muito bom ter um blog e se sentir livre para expressar aquilo que sente e pensa. A dica é perseverança, mesmo que no início você se sinta falando sozinha kkk.

Minhas perguntas:

1- Por que decidiu criar um blog?
2- De onde surgiu a ideia do nome?
3- Quem são seus blogs que mas inspiram?
4- Há quanto tempo tem seu blog?
5- Qual sonho você já realizou e qual ainda quer realizar?
6-  Quais são seus livros, filmes e séries preferidos?
7- Pratica esportes? Se sim, qual (is)?
8- Como imagina seu futuro?
9- Como "descobriu" a escrita (ou a vontade de escrever)?
10- Quem são seus ídolos?
11- Deixe um recado pros(as) blogueiros (as) iniciantes:

Blogs Indicados:
Eu não tenho muito tempo para ler muitos blogs, logo eu não conseguirei indicar os 10 (os blogs que poderia indicar já estão fazendo, então deixa quieto rs), vou indicar apenas um que é de uma amiga muito próxima, ótima escritora, cantora e compositora. :DD
Pensamentos Contraditórios

*Regras:
As blogueiras que receberem o selinho inclusive eu terão de responder 11 perguntinhas, e depois enviar o selinho para 10 blogs (ou menos, né rs) que vocês recomendam e também enviar 11 perguntinhas para as escolhidas de vocês. Ah, não pode ser blogs famosos com mais de 800 seguidores. Pois o intuito do selinho é divulgar blogs.

domingo, 3 de março de 2013

Esvaziando meu coração


"Então vá em frente e grite.
Grite para mim,
Eu estou tão distante
Não serei magoada novamente." 
(Going Under - Evanescence)

E hoje, eu consegui. Essa noite, assim meio que do nada eu fui e apaguei aquelas suas fotos que estavam salvas no meu computador. Eu não me arrependi depois que fiz isso, porque aquele sorriso já não significa algo importante mesmo, ele já não causa mais estragos aqui dentro.
Nunca me senti tão livre na vida! Só quando te enxotei do meu coração é que realmente vi quanto você pesa e você pesa muito. Mas, agora, estou leve e livre. Passei tempo demais acorrentada a você e à imagem que eu criei de você. Pensar que, vendo claramente, você não é nem metade do que eu te transformei.
Dizem que a pior mentira é aquela que contamos a nós mesmos, eu concordo porque você só causou tanto estrago por causa das minhas mentiras. Eu sempre soube que você não tinha mudado, mas mesmo assim dizia a mim mesma que tal atitude sua foi um sinal de mudança. Eu te mistifiquei, quer maior mentira que essa? Repeti, incansavelmente, que você era alguém que você nunca será, te coloquei num pedestal que não te pertence, vi uma pessoa que não existe.
Mas, hoje, eu, finalmente, cumpri o ciclo, dei o passo mais importante. Essa noite, eu levantei, lavei o rosto, enxuguei as lágrimas, apaguei aquelas músicas que eu associei a você, troquei o pijama, desfiz aquela trança que um dia você elogiou. Eu exclui qualquer coisa que me lembre de você. Porque, no fim, as pessoas estão certas, para superar o que sente por alguém é preciso apagar qualquer referência que ela tenha na sua vida.
Enfim, desocupar essa parte do meu corpo foi tão importante que eu quero deixá-la assim por um tempo, vazia. Preciso limpar a bagunça que você fez, preciso jogar fora aquela meia suja que você esqueceu atras da cômoda e queimar os lençóis em que você dormiu dentro do meu peito, na verdade, quero trocar toda a mobília e quebrar qualquer coisa que você tenha trazido aqui para dentro. Para conseguir tudo isso, preciso trancar meu coração naquela fortaleza e, pelo menos, por um tempo impedir que qualquer um tenha acesso a ele.
Eu aprendi a lição com você, agora eu não destranco a porta tão fácil, não escancaro as janelas todos os dias, não vou deixar as pessoas entrarem assim tão fácil. Quem diria que no fim dessa história, eu conseguiria aprender algo. Mas, sim, você me ensinou coisas muito importantes.
Você me ensinou a não confiar num sorriso, em palavras ditas e não executadas e, principalmente, que eu preciso ser mais rigorosa quanto a quem eu permito entrar no meu coração. Mas de tudo isso, dou pouco crédito a você, afinal descobri tudo sozinha. Descobri quando percebi que seu sorriso era mais falso do que a imagem que eu tinha de você, que as suas palavras eram mais vazias do que uma bexiga sem encher, descobri apenas depois que você entrou e tive que te arrancar a força, mas descobri.
Então, essa madrugada, dormirei maravilhosamente bem, porque não terá você atormentando meus sonhos, pesando em meu peito, invadindo minha mente. Não terá mais você aqui e eu estou feliz com isso.
*Acho que essa realização merece até um brinde!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Das vezes que me senti infinita com você


"As luzes nos prédios e todo o resto eram maravilhosos. Sam se sentou e começou a rir. Patrick também riu. Eu comecei a rir. E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos." (As vantagens de ser invisível)


Eu descobri que era você, naquela noite em que saímos olhar as estrelas. Enquanto estávamos sentados juntos olhando a lua linda no céu, uma sensação tão mágica me tomou, que comecei a chorar baixinho. Quando você percebeu, entrou em panico, mas o choro já tinha tomado tal proporção que era difícil te explicar que eu estava completamente feliz, mais feliz do que jamais achei que pudesse ser.
Você deitou minha cabeça em seu ombro e ali eu me senti infinita. Nada nem ninguém poderia entender a grandeza desse momento, apenas nós. Eramos só nós.
Naquela madrugada, não consegui dormir pensando em você. Toda vez que me lembrava, sentia que era ali o meu lugar.
O meu lugar é nos seus braços, nos seus lábios, colada ao seu corpo. Estar com você é me transbordar de mim mesma. É me sentir a menina mais sortuda do mundo sentada no seu sofá, mexendo no seu cabelo. E, no dia seguinte, quando me perguntou por quê eu chorei daquele jeito, minha única resposta foi: Me senti Infinita.
Você sorriu, aquele sorriso só seu, passou a mão levemente no cabelo e me olhou nos olhos. E na porta da minha casa, com a minha mãe na cozinha preparando o almoço, você me beijou pela primeira vez. Eu me senti como se fosse meu primeiro beijo, como se tudo o que tivesse acontecido no passado não importasse. Foi tão breve, mas ao mesmo tempo tão longo, teve gostinho de fuga e rebeldia. Abrimos os olhos e ficamos naquele silêncio que pareceu preencher tudo. Não foi incomodo, porque mesmo sem palavras, nossos olhos transmitiam tudo o que precisava ser dito. Naquele dia, mais uma vez me senti infinita, era como se houvesse tanto de mim e tanto de você que o Universo fosse apenas nós dois.
Depois que você foi embora e eu fiquei apenas com a lembrança do ocorrido, tenho que te contar que não consegui mais fazer nada no dia, estava distraída, nas nuvens, num planeta só nosso. Fui para o quarto só para poder suspirar e fazer cara de boba apaixonada sem que ninguém fizesse perguntas. E ali fiquei, pensando em nós dois.
Você foi o primeiro cara que considerei levar para os meus pais conhecerem. Você foi o primeiro garoto que eu convidei para o churrasco da família. Você foi o primeiro a conhecer minha bisavó e os meus tios. Quando te vi sentado junto deles, eu tenho que confessar que sorri. Te olhando lá, eu percebi que talvez aquele pudesse ser também o seu lugar. Eu cheguei pelas suas costas e te dei um leve beijo no pescoço, então, habilmente, você me sentou no seu colo e me beijou de verdade. Ninguém falou nada, nem os meus tios xingaram por eu estar sentada no seu colo. Então, novamente, eu me senti infinita.
É você aquele que tem a capacidade de me fazer sorrir apenas com o olhar, aquele que é capaz de me fazer sentir única, aquele que parece pertencer a minha família tanto quanto eu. É você aquele que me faz infinita.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um parenteses no blog :)

Bom, gente, eu estava lendo meu blog e percebi que alguns assuntos pessoais ficaram inacabados e como pretendo mudar um pouco o estilo do blog. Seguindo o exemplo dos novos textos escritos, o blog será mais textos fictícios e talz.
Enfim, finalizando dois temas:
_ Sobre a mudança que eu havia comentado:
Ela realmente aconteceu, apesar de pequena e quase não perceptível, foi responsável por mudanças significativas como esse novo estilo do blog. Como disse anteriormente, não vou dizer o que mudou, mas posso garantir que foi muito bom e me deu mais "coragem" para mudar outras coisas na minha vida \o/

_ Sobre minha situação acadêmica:
Eu postei aqui a minha primeira aprovação num vestibular, então creio que deva finalizar esse assunto.
Eu prestei 11 vestibulares (com o ENEM) e passei em 8 universidades :)
Eu passei em:
*ETEP - Engenharia de Produção
*UNIP - Engenharia de Petróleo
*UNITAU - Engenharia Ambiental (1º lugar)
*UNIFESP - Bacharelado em Ciências do mar (21º)
*UNICAMP - Engenharia Ambiental (19º)
*UNESP - Engenharia Ambiental (14º)
*UFLA - Engenharia Ambiental (10º)
*UEM - Engenharia Ambiental (5º)

Mas, como sonho fazer Engenharia de Petróleo (Química Orgânica, sua linda \o/) na POLI - USP ou UFRJ, vou ficar esse ano na minha cidade e fazer cursinho.

Enfim, acho que finalizei os dois assuntos pendentes, não? Caso tenha esquecido algo ou tenham alguma duvida, comentem :))
E agora eu pretendo escrever pelo menos um texto a cada dois dias. Obrigada pelos comentários e por lerem meus textos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sinto muito

"A última vez que você me viu ainda queima no fundo da sua mente. Você me deu rosas e eu as deixei lá para morrer" (Back to december - Taylor Swift)

Desculpa.
Desculpa por fechar a porta na sua cara. Desculpa por não ter respondido aquele sms fofo. Desculpa por não atender a sua ligação naquele dia. Desculpa por não permitir que você entrasse na minha vida.
Sempre fui eu a que reclamava por não conseguir espaço na vida dos outros, então você apareceu e você quis o que ninguém mais quis, tentou entrar na minha vida. E fui eu a que fechei a porta, tranquei meu coração a sete chaves e nem te olhei nos olhos, tudo isso para evitar que você realmente se aproximasse.
Eu te afastei, não porque não gosto de você, mas por medo. Medo de me apaixonar e me machucar mais uma vez.
Eu vou te dizer o que algum amigo seu deveria ter dito, o que talvez alguém tenha dito, mas você não ouviu. Eu não sou a menina certa pra você, você merece alguém melhor que eu. Não estou dizendo isso por falta de auto estima, juro que não. É só que eu não posso te permitir entrar agora.
Eu não te convidei para o aniversário da minha prima, porque não queria que conhecesse minha família. Não quero chegar na casa da minha avó e ouvir ela perguntar como está aquele garoto bonitinho (no caso, você rs), não quero que algum primo meu ameace te bater caso não me trate bem, não quero que sente na cadeira do meu tio enquanto ouve meu avô dizer que eu sou uma ótima neta e que espera que você me valorize como mereço. Eu não quero nada disso, porque se isso acontecer, mais tarde (talvez daqui a um mês ou dois), terei que chegar em casa e dizer que acabou. Terei que ver meu pai com toda aquela raiva, minha mãe triste e ouvir meu irmão perguntando se você me machucou. Ficarei mais um mês ouvindo minha tia dizer que já sabia que você não prestava e terei de aguentar minha bisavó perguntando toda semana de você, porque ela nunca lembra os fins dos relacionamentos.
Eu não quero nada disso, porque isso é dizer que te dei espaço na minha vida, na minha família. Eu não posso te dar espaço nenhum, mesmo que eu queira muito. Eu sei bem quão caras são as consequências.
Então me desculpe, de verdade, mas eu não permitirei que você visite a minha casa no domingo a tarde, nem que viaje com a gente no próximo feriado prolongado, nem que tome cerveja com os meus tios enquanto discutem futebol.
Mas, você merece uma menina que faça tudo isso para você. Merece alguém que te leve a casa dela para conhecer os pais e  te apresente aos avós, enquanto tomam um café com bolinho de chuva. Merece alguém que te convide para viajar com a família e ir no churrasco de aniversário da tia de 60 anos.
Você merece todas essas coisas que não posso dar, então procure outra garota. Alguém que não sinta vontade de se esconder quando você liga, alguém que não esteja tão apavorada com o fato de você estar se aproximando, alguém que consiga te olhar nos olhos, alguém que não seja eu.
E seja muito feliz!
Afinal, sou eu a problemática, você só fez aquilo que os outros deveriam ter feito e se você fosse o primeiro cara da minha vida tenho certeza que teríamos uma linda história, mas eu já tenho bagagem demais para conseguir amar de novo.
Encontre uma garota que cure esses machucados que, hoje, eu estou fazendo no seu coração e seja FELIZ.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Orgulho besta



Irônico é sentir falta do que eu mesma afastei de mim.

Nós estávamos tão bem durante a noite, mas então o sol teimoso decidiu surgir e tudo se transformou. Aquele encanto do luar se acabou, mal conseguimos olhar um para o outro. Eu virei as costas e fui embora, me convenci a agir como se não me importasse, mesmo que por dentro tenha me estilhaçado. Eu ainda senti seus olhos na minha nuca e baixinho rezei para que você segurasse meu braço e dissesse que não me deixaria ir. Talvez você tenha esperado que eu virasse para te olhar mais uma vez,como que demonstrando que não queria partir. Enfim, os dois esperaram e ninguém agiu.
Passei a manhã toda agarrada ao travesseiro, evitando enquanto podia as lágrimas. O celular se manteve ao meu lado a semana toda, esperei, em vão, algum sms dizendo que nós dois devíamos engolir o orgulho ou seja lá o que for que nos impede de nos falarmos.
Eu sei que fui eu que te afastei, fui eu que fui embora e deveria ter sido eu a dar sinal de vida, mas não foi assim. Você me conhece, sabe dos meus medos e da minha covardia. Sempre foi você o corajoso, o descarado rs, o primeiro a falar o que eu queria te dizer. Dito isso, quero deixar claro que não te culpo, fui eu que te afastei, eu que te mandei embora mesmo querendo implorar para você ficar, eu e esse sentimento besta que me faz querer mostrar que estou bem mesmo quando não estou.
Então, aqui vou eu contrariar o meu instinto e te falar o que eu devia ter dito antes.
Eu estou sentindo tanto a sua falta, falta de conversar com você, de brincar com você, de rir daquele jeito meio esquizofrênico e te ver rir da minha risada. Eu quero voltar no tempo para ter de novo as conversas até de madrugada e sempre ficar no vácuo porque você dorme. Eu não estou te pedindo para viver aquela noite de novo, eu sei que a situação mudou, o que eu quero é poder ter tudo o que tinha antes daqueles acontecimentos. Estou pedindo o amigo de volta, eu to com saudade dele.
Eu juro que na próxima vez será diferente, não vou deixar meu orgulho nem minha covardia me dominarem de novo. Eu vou sorrir daquele jeito meio idiota e serei a boba lerda de sempre. Vou fingir que o sol nunca veio e eu nunca fui. Vou me permitir dizer a você que senti sua falta e prometo que se precisar ir embora, dessa vez olharei para trás para que você saiba que eu não quis partir.
Então diante de todas essas promessas, vamos voltar a ser o que eramos antes daquela madrugada??


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Felicidade

"Felicidade?
Disse o mais tolo: Felicidade não existe.
O intelectual: Não no sentido lato
O empresário: Desde que aja lucro
O operário: Sem emprego, nem pensar!
O cientista: Ainda será descoberta
O mistico: Está escrito nas estrelas
O político: Poder
A igreja: Sem tristeza? Impossível... (Amém)
O poeta riu de todos e, por alguns minutos, foi Feliz"
Felicidade - O Teatro Mágico

De repente, tudo é silêncio. Se perceber bem tudo levou-os àquele momento, mesmo quando nada fazia sentido ali tudo se completava. Um instante, os olhos se fecham e o mundo se esvai. A mistura de sensações. Vontade de correr. Fugir. Fugir de todos. Fugir de tudo. Fugir de si. Fugir direto para aqueles braços que, naquele momento, eram parte dela como se fossem feitos no tamanho exato para envolvê-la.
Tudo era vida, oxigênio, cereja, música. Não, ela não conseguiu descrever a ninguém a sensação mágica de se encontrar ali, perdida do mundo e tão consciente do seu lugar. Talvez seja apenas mágica de carnaval, aquele poder especial que esses quatro dias tem de transformar todos os sonhos em possibilidades.

Durante aquele feriado prolongado, ela pode viver num mundo sem preconceito onde ela sentia o cheiro das cores, o sabor do som  e a melodia dos gostos. Tudo envolto por essa nuvem de sonho que transforma os dias em carnaval. Mas, naquela noite, todo aquele universo paralelo pertencia apenas a eles e coube a eles as brincadeiras, os sorrisos, o carinho. O mundo inteiro passou a refletir o que eles viviam e eles viveram a felicidade.
Uma felicidade vestida de chita, com vergonha ainda, escondida entre os foliões, cantada nas marchinhas e sentida por eles. Uma felicidade com um toque de pó de pirlimpimpim, com gosto de algodão doce e com cara de infância.

Assim, por um instante, o mundo tão dela quanto possível foi feliz e brilhou como se não existisse problemas. E mesmo que esse instante tenha se acabado e que a realidade continuou a mesma quando ambos abriram os olhos, todos os efeitos que essa experiência causou nela jamais poderão ser apagados. O sorriso dela, hoje, é mais brilhante e se derrama pelos olhos. Se prestar muita atenção ainda verá um resquício de mágica naquela menina que precisou se perder para descobrir que mesmo o menor instante feliz vale muito mais do que a hora mais sofrida.

#CarnavalSãoLuizdoParaitinga

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mudanças pequenas e importantes rs

Estou a um passo de mudar algo muito bobo, mas muito importante na minha vida e resolvi escrever um texto. Tipo o ultimo texto antes dessa pequena transformação.

Eu mal descobri que estava prestes a mudar rs, e agora tenho que aguentar todos os sintomas de ansiedade e nervosismos. Obrigado a todos os pandas que estão se abrigando aqui no meu estomago (nãovou falar borboletas pq não é nenhuma paixão rs), ao meu sangue que graciosamente resolveu parar de passar nas extremidades de meu corpo, à minha mente que mais parece uma maquininha funcionando a todo vapor e não me deixa dormir. Enfim, obrigada a todas as reações involuntárias de ansiedade que estou tendo de encarar nesse momento rs.
Eu to agindo como uma pirralha, então obrigada Larissa Martins, pela ajuda e pelo apoio <3. Para quem está se perguntando, não, eu não direi qual é essa mudança rs. Juro que meu objetivo não é deixar vocês curiosos é só que diz respeito apenas a mim (não pensem besteira rs).
Bom, eu não tenho muito o que escrever, só pensei em fazer esse post de antes e depois, só para me descobrir porque ninguém vai perceber a diferença rs. E é bom q seja uma transformação só minha, tipo uma evolução. Acho que será como ir morar sozinha, tipo ninguém sabe o que aconteceu de tão diferente mais pra você é como se o mundo todo tivesse diferente; você se sente o dono do universo rs.
Eu não sei de verdade como descrever o que estou sentindo nesse momento, eu só quero que a mudança ocorra rs.

Ah, uma coisinha que não tem nada a ver com a postagem, mas se eu não escrever vão me matar!
#CarnavalVemnimim kkkkkkk

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia na boate em Santa Maria

Eu quero de verdade escrever alguma coisa sobre a tragédia em Santa Maria, mas por mais que eu tente não sai nada. Eu gosto de escrever como um processo de entender e assimilar os acontecimentos a minha volta, por isso tenho textos mencionando várias tragédias, como se dessa forma eu conseguisse compreende-las.
Mas, dessa vez, me vejo travada, olhando a tela em branco. Me falta palavras para descrever tamanha injustiça, vidas tiradas tão cedo.
Nós, jovens, temos a ideia ilusória de que a morte está distante, demorará para chegar. Por esse motivo, somos imprudentes no transito e na vida. Vivemos sempre a toda a velocidade, afinal é umafase da vida que passa rápido e nós temos que aproveitá-la por completo.
Mas então, uma tragédia como a da boate em Santa Maria acontece. O choque e aquele sentimento de injustiça parece que vai se aninhando no nosso coração. Um dos primeiros pensamentos é: mas eles eram jovens, universitários,tinham uma vida toda pela frente. Sim, eles tinham e de súbito foi tirado deles.
Isso me faz refletir, a vida não é um bem que temos posse sobre, ela é mais como um empréstimo, um dia mais cedo ou mais tarde nos pedirão de volta.
Enquanto lia as noticias, meu pais disseram:
_Imagina se fosse você! Nós longe, lendo uma noticia dessas e não sabendo de nada. Eles não fizeram nada de errado, eles só saíram para se divertir e nunca mais voltaram.
Eu comecei a imaginar e percebi que essa tragédia me afetou de um jeito diferente porque mais do que qualquer coisa poderia ser eu. Talvez em um lugar diferente com pessoas diferentes, mas poderia ser eu ou algum amigo.
Então, acho que só preciso agradecer a vida, esse presente alugado que em algum momento terei que devolver.
Estou rezando pelas vitimas, para que elas encontrem a paz, e suas familias, para que encontrem consolo, mesmo que não exista.
#ForçaSantaMaria

:'(

Por fim, acabei escrevendo um texto. Ou joguei meus pensamentos no teclado, não sei

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Parabéns, Lu *----*

Hoje, estou quebrando um "pacto" do meu Blog. Eu prometi que não citaria nomes ao escrever textos em homenagem a pessoas especificas que pertencem a minha vida. Mas como dia antes de ontem foi aniversário de uma das minhas melhores amigas e eu resolvi escrever. (Na verdade, eu comecei escrever no dia 23, mas estava sem inspiração, então estou continuando)

Bom, então ai vai rs:

No dia 23, uma amiga linda e muito muito importante para mim completou 18 aninhos. E eu queria deixar estampado aqui no blog como ela é importante para mim, então contarei a nossa história.
Nos conhecemos no primeiro ano do ensino médio, nós caímos no mesmo GT (Grupo de Trabalho) na primeira etapa (trimestre). Nesses três meses iniciais acabamos nos tornando próximas, por uma feliz coincidência do destino, nós gostamos de trabalhar juntas e meio que nos completávamos: ela tinha as ideias loucas e eu era a menina pé no chão.
Na segunda etapa, ela me escolheu para estar novamente no GT dela, assim passamos mais 3 meses trabalhando juntas. Esse segundo grupo foi bem mais complicado, tivemos muitos desentendimentos no grupo, mas as brigas só nos uniram mais, ao fim da etapa nós eramos um trio (eu, ela e a Lari) ao invés de um grupo de 5.
Por fim, na terceira etapa não participamos do mesmo GT, mas fizemos alguns trabalhos juntas (Aquele vídeo sobre Dom Casmurro, grupo de química). Mas o ano acabou e as salas se desfizeram.
Todavia, não sei se opção dos professores ou do destino, nós caímos novamente na mesma sala. Dessa vez nos tornamos um quarteto (eu, ela, Gui e Carina) e futuramente mais gente se agregou (Fran, Kell, Bruna Helena, Dir) e assim nós terminamos o nosso segundo ano, no qual fizemos todos os trabalhos que não foram sorteados juntas (Reading, Décadas, Alternativas - durante um tempo-, Trabalho de espanhol e outros que não me lembro)
Estudamos na mesma sala do Pré-Engenharia e fizemos muitos dos trabalhos juntas (só não fazíamos juntas quando não era permitido)
Assim, chegamos ao terceiro ano, agora em salas diferentes, mas continuávamos um grupo. Algumas pessoas foram agregadas, outras sairam e outras continuaram, assim nosso grupo final se transformou numa fusão de grupos, mas esse grupo que passava os cafés juntos era constituido por Zé, Lari, Nana, ela, eu, Carina e algumas pessoas que se agregaram ao longo do tempo.
Porém, hoje, não tem mais colégio para passarmos os cafés ou os minutos depois do simulado. Acabou a época de esperar na porta das salas os outros saírem, não pego mais Pão para ela, nem sorteio meu Todinho. Mesmo sem toda a convivência diária, o que sinto por ela não mudou nadinha e é por isso que estou muito feliz por ela.
Lucilene, PARABÉNS! Tudo de bom para você que seus 18 anos sejam incríveis e maravilhosos e que eu esteja muito presente neles.
Lu, creio que é isso que eu queria dizer! Eu de verdade espero passar muitos carnavais com você, porque juntas nós fazemos loucuras e não sentimos vergonha disso. Eu adoro esse seu jeito louco de ser!
Eu te AMO, amiga <3 e espero que a sua vida seja plena e cheia de bençãos de Deus.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"Prometo que estarei aqui!"

Você se lembra daquela noite fria e chuvosa de junho?
Naquela noite, você me viu destruída pela primeira vez. Juro que pensei que você fugiria quando percebesse o real estado em que eu me encontrava, mas você não o fez. Você aguentou firme, mesmo quando parecia que minhas lagrimas nunca secariam. Você me abraçou e me deixou molhar sua camisa com toda a minha decepção e sofrimento.
Naquela noite, você me ninou em seu colo e me afagou até que os soluços se transformassem numa respiração suave. Eu nunca havia sentido tanta dor na vida e você me falou que o maior sofrimento que existe é quando morre um sonho e, infelizmente, meu sonho estava morto.
Na manhã seguinte, eu acordei no seu colo. Meus olhos estavam inchados e vermelhos e minha blusa estava toda amarrotada. Sentia o meu corpo reclamar por ter dormido no chão, me desvencilhei de seus braços e te olhei. Você parecia um anjo, dormiu encostado na parede, sentado no chão duro e frio, seus braços deveriam estar formigando porque eu dormi em seu abraço, sua jaqueta estava nos meus ombros e percebi que você estava arrepiado de frio.
Foi nessa manhã, depois de te levar ainda meio dormindo até o sofá e te cobrir com uma manta só para te acordar com um beijo e o café pronto, que você me prometeu que nunca me abandonaria. No momento, não consegui te mostrar o quanto aquelas palavras foram fundamentais para mim. Foram elas que eu usei de apoio para a minha escalada de volta a vida cotidiana.

Todavia, dois meses se passaram e eu já estava quase completamente recuperada, eu consegui seguir em frente. Mas a palavra seguir em frente tinha significado diferente para nós dois, enquanto eu lutava para me manter de pé todos os dias e buscar algo para me apoiar, você simplesmente começou a se afastar.
Então você escolheu a noite passada, exatos três meses do incidente. Você arrumou suas malas e, sem pensar duas vezes, foi embora. Você não olhou para trás, não me pediu desculpa, não me explicou seus motivos, não quis conversar. A única coisa que você me permitiu fazer foi gritar, enquanto você atravessava a porta. E a minha única frase foi: Você prometeu!
Ao ouvir isso, você parou, apenas por um instante. Abaixou mais a cabeça e se foi sem deixar um novo endereço.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Algumas mudanças no dia

Hoje, eu me senti forte, não aquela força brutal necessária para te esquecer. Nesta manhã, eu possui uma força mais sutil, delicada por assim dizer; a força necessária para não me quebrar à simples menção do seu nome. Talvez, eu esteja exultante demais com um pequeno detalhe, mas foi tão bom!
Eu acordei e não senti aquela tristeza esmagadora que a sua ausência me causa, não pensei em te mandar um sms desejando um Bom Dia, nem te ligar para dizer que eu já estava acordada e senti saudade, como se você ligasse para isso.
Mais tarde, eu te vi online no Facebook, por instinto, eu quis fechar a página com medo do que aquele circulo verde poderia causar em meu peito. Então, parei. Abri sua janela, já magoada pela minha provável recaída  Porém, eu iniciei o texto dizendo que eu não senti a força brutal. Não, meu objetivo de hoje não foi te esquecer, acho que a ideia era mostrar que eu sou capaz de não ruir.
Sendo assim, eu escrevi um OI :), mas não fui corajosa suficiente para apertar o ENTER. Fechei os olhos novamente. Eu preciso me concentrar. Mesmo se você fosse um idiota comigo, hoje não me machucaria tanto. Vai saber quando me sentirei assim novamente!

 _Visualizada às Sab 19:32 

Prendi a respiração. Idiota (TIC)! Não idiota (TAC)! Idiota (TIC)! Não idiota (TAC)!
E então, você simplesmente me respondeu.
Talvez eu esteja fazendo tudo errado de novo. Fechar os olhos para apertar o Enter? Se eu tivesse realmente seguido em frente como você sugeriu, eu não precisaria fazer isso.
Mas a conversa estava fluindo! Nada de respostas atravessadas ou indiretas ou patadas.
Eu voltei a agir daquela maneira de quando comecei a falar com você, voltei a falar todas as minhas respostas e comentários em voz alta, porque era quase como se voltássemos no tempo. Eramos apenas dois amigos de novo, rindo das bobeiras e escrevendo bobeiras cada vez piores rs
Mas eu sei que eu não posso voltar no tempo. E a cada mensagem que eu enviava, uma parte de mim prendia a respiração, esperando que você voltasse a ser o idiota que andava sendo. Acho que vou sair! Agora, ele resolveu me ignorar! E quando as esperanças acabavam, você respondia. Como se soubesse que meu folego estava acabando.

Lendo esta parte, dá até para imaginar que a força da qual falei no inicio era uma mentira. Eu também pensei isso. Descartei essa hipótese  pelo simples fato que em algum momento da conversa, eu desisti de prender a respiração, eu cansei de contar os segundo no estilo bem-me-quer-mal-me-quer. Engraçado como simplesmente não sei em que momento isso ocorreu, só sei que ocorreu.

Você não é mais aquela droga na qual me viciei no passado. Você voltou ao posto de amigo, sob vigilância constante, claro. E eu posso voltar a ser aquela menina que eu era quando te conheci, sem tanta dor, sem tanto sofrimento.
  

sábado, 12 de janeiro de 2013

A Culpa é das estrelas

Acabei de terminar o melhor livro que já li até hoje, não o mais bem escrito, nem o mais engraçado, nem o mais longo. Simplesmente o melhor, aquele que traz a mais bela mensagem de um jeito que quebra qualquer barreira que possuamos dentro de nós. Eu li "A culpa é das estrelas" (John Green)

Não me inspirei na historia de amor de Hazel e Augustus, apesar de ser bonita. Nem esperei não viver todos os infortúnios das personagens. Muito menos fiquei tocada pela personagem possuir câncer. São apenas detalhes rs.

O livro me fez escrever também devido a um detalhe, ele conseguiu me tocar, não de um jeito romântico. Ele fez mais, ele quebrou algumas paredes que eu não sabia existir e apesar de ser, profundamente, triste; ao final do livro não há tristeza.

O autor não apenas nos conta uma história, ele nos ensina uma lição.

Recomendo a todos como um daqueles livros que é necessário ler antes de morrer. Então leiam, e desfrutem dessa estranha sensação de estar numa terceira dimensão.

O.k.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mudança no BLOG

OK, sei que já escrevi hoje, mas queria deixar marcado a mudança no  Layout do Blog rs

Ano novo exige algumas mudanças rs. Como não tenho permissão para pintar meu cabelo, não tenho um estilo para mudar e estou proibida de fazer qualquer alteração radical no meu corpo, eu achei que o blog é um bom simbolo de novidade para mim.

Então, cá está xD

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013

Eis que se passou o primeiro dia de um novo ano! Já se passou aquela euforia imediata de ter a chance de começar tudo de novo, agora é hora de começar a cumprir as metas que fazemos todo inicio de ano:
*Começar a academia
*Engravidar
*Emagrecer
*Estudar
*Sair do Facebook
*Casar
*Ter filhos
*Esquecer aquele idiota
*Arrumar um emprego
*Aposentar
*Ir para a faculdade
(sei lá, as possibilidades são imensas rs)

Depois da emoção do momento, precisamos por os pés no chão e lutar pelo que pedimos ou desejamos. Ai sim, esse é o minuto que torna o ano um NOVO ano. Quando cada um toma uma atitude que mude o presente, isso faz com que seja um recomeço.
Particularmente, adoro recomeços! Eu não gosto de mudar, mas quando o faço,tudo o que espero é um recomeço. Algo que me de esperança, que me de novas possibilidades, em que eu possa cometer novos erros rs
É isso! Amanhã, provavelmente, eu iniciarei meu ano!
Desejo a todos que comecem rápido, afinal são apenas 365 dias!